terça-feira, setembro 09, 2008

DINÂMICA DO ATENDIMENTO

O adolescente e sua família chegam ao Adolescentro e são acolhidos por um profissional da equipe. Acolhemos em geral os responsáveis pelo adolescente e os adolescentes que nos procuram diretamente pedindo ajuda. Posteriormente os responsáveis são convidados para uma palestra onde o Adolescentro é apresentado e o contrato terapêutico é feito com a família.

Na primeira consulta, fazemos uma avaliação biopsicossocial do adolescente e de sua família, através de uma entrevista semi-estruturada, utilizando o Roteiro de Anamnese para uma Abordagem Biopsicossocial elaborado pelo Adolescentro. Em todas as consultas acolhemos o adolescente com amorosidade, numa atitude de respeito e de confirmação, acreditando na sua capacidade de crescimento e de sua família. Procuramos identificar recursos neste binômio - adolescente e família, e juntos, buscamos soluções para suas dificuldades. O adolescente é atendido sozinho ou acompanhado de seu(s) responsável (eis), dependendo da idade, de sua vontade e de sua demanda. Na maioria das vezes, esta demanda vem distribuída na família. Geralmente, é a mãe quem nos procura, fazendo o pedido de ajuda para o adolescente. Seguindo o roteiro como norteador inicial da atenção integral, monitoramos o crescimento e desenvolvimento do adolescente e todos os aspectos relacionados à sua saúde tal como alimentação, odontologia, vacinação, além dos aspectos da composição e dinâmica familiar, escolaridade, relacionamento com pares, projeto de vida, aspectos emocionais e outras questões importantes para a compreensão do adolescente.

De acordo com a necessidade, o adolescente e sua família são referidos para os vários tipos de Programas realizados pelo Adolescentro.

Um comentário:

Anônimo disse...

SIM, adolescentro, O NOME JÁ SOA A POESIA. e presta apoio a mães, sempre elas, que não sabem mais lidar com aquela pessoa que adolesceu. Há os que chamam de aborrecencia, mas eu me recuso. Só que adolescer é mistura com adoecer.
SIM, temos uma tendencia a adoecer na adolescencia. Lembro da minha, embora pouco adoecesse: tarefas que mamãe decretava e que a boa escudeira fazia. e fazia mesmo. Tirante o Piano, o estudo de piano, a coisa insossa que a irmã Janete tentava me ensinar, o mais era tudo prazer.
Um dia me dei conta que eu não tinha muitos problemas existenciais e resolvi criar alguns. Acabei me enredando e os problemas criaram vida e me perturbaram um pouco. Mas nada que me fizesse enfim desistir da vida, do carma.
Tive uma filha - oh - com 42 anos, depois que mamãe já não mandava em mim e agora ela, que era meu arrimo emocional, me odeia, me quer mal, sem se dar conta disso, e eu sofro e morro um pouco a cada dia.
Ainda bem que já cumpri o estágio probatorio da vida e posso morrer em paz.
Legal, vcs!!!!!!!!!!!