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terça-feira, março 06, 2007

Bem vindos a bordo da felicidade

Hoje inicia um novo desafio para o Adolescentro. Oferecer um Treinamento em Serviço de no mínimo 360 horas para 55 profissionais. O Treinamento em Atenção Biopsicossocial ao Adolescente em Família é oferecido em várias modalidades. Todas essas participam da mesma atividade técnico-científica na terça-feira das 07 às 12 horas. Hoje apresentamos o Adolescentro - o Centro de Referência, Pesquisa, Capacitação e Atenção Biopsicossocial ao Adolescente em Família e o Programa do Treinamento em Serviço.

Até ano passado não passavam de 30 o número de profissionais em treinamento. Esse ano nós assumimos o desafio de treinar 55 profissionais, pertencentes a 13 regionais da SES e a 05 outras instituições.

O objetivo é ampliar e construir cada vez mais a rede de atenção biopsicossocial ao adolescente na SES.

Para a Secretaria de Saúde é o treinamento mais barato que existe e que dá maiores dividendos. (1) Recicla seus profissionais com recursos da própria SES sem gastar um centavo nem se preocupar com os custos do treinamento, a não ser manter o salário dos servidores quando liberados; (2) Investimento na promoção pessoal desses servidores tornando-os mais felizes e realizados profissionalmente; (3) Amplia a rede de atenção ao adolescente oferecendo um serviço de ponta e de alta qualidade para a população; (4) Dá uma resposta a pressão da justiça em garantir o atendimento à população adolescente com problemas de drogas; (5) Contabiliza 17 serviços criados e montados a partir do Treinamento em Serviço oferecido pelo Adolescentro, os quais todos os anos se encontram para discutir e trocar experiência para a promover da autonomia de cada um.

No entanto, a própria SES, principalmente seus gestores, desconhecem tudo isso. Afirmamos isso porque nós do Adolescentro, apesar de enaltecendo o nome da SES com esse treinamento, sofremos todos os anos com atitudes equivocadas, de pessoas cujo cargo lhes dá o poder de trabalhar contra a população e contra os objetivos da SES sem serem questionados.

Mesmo assim continuamos a fazer o que achamos que é o certo. Independente da prepotência de pessoas que utilizam seus cargos como estivessem pilotando a cozinha de suas casas, vamos continuar lutando para a expansão da rede de atenção biopsicossocial ao adolescente em família na rede de saúde da SES. Essas pessoas não precisam estudar, ensinar, crescer, criar serviços, se comprometer ou promover cada vez mais a saúde da população. Elas são assim mesmo, infelizes.


Hoje, diante de tantos objetivos do treinamento 2007, nos perguntaram qual seria o objetivo mais importante. Quanto a isso não temos dúvidas.





Aprender a ser mais felizes sendo quem somos: Profissionais guerreiros contra toda iniqüidade.



segunda-feira, outubro 16, 2006

Mudanças, medos e ganhos

Hoje havia uma espectativa que começariam as mudanças no Centro de Saúde Nº 06 em direção ao ADOLESCENTRO. Estas mudanças eram esperadas ansiosamente com o retorno da gerente. Aconteceria uma avaliação da situação e algumas decisões necessárias seriam tomadas. No entanto, não houve manifestação da gerencia nem dos superiores a respeito das mudanças.

O clima ficou estranho. As paredes sussurravam "contradições par
adoxais". Para os otimistas, as mudanças estavam em processo, para os outros, nada iria mudar até o final do ano, quando aí sim, com certeza, tudo voltaria a ser o que era.

Mudanças são sempre ansiosamente esperadas e desesperadamente temidas. Mudar é muito arriscado, é ficar diante do desconhecido, é perder o controle da situação. Isso nos assusta muito. A primeira reação que nos ocorre é ficar na retranca.

O medo de perder o controle é o mesmo medo de recusar a falar sobre uma perda, por ter medo de sofrer. Na verdade a pessoa já está sofrendo há muito tempo. Falar a respeito da perda é apenas assumir que sofre.

Quanto ao medo de perder o controle, é o mesmo que assumir não ter controle das coisas. Nós participamos da construção dos acontecimentos, mas de fato, não determinamos que eles aconteçam. Então, não faz sentido ter medo de perder algo que não temos. Por isso, também não faz sentido ter medo das mudanças. Elas são inexoráveis. Acontecem contra ou a favor de nossas vontades.

Bem, amanhã os otimistas e os outros poderão continuar com seus medos e ficarem em silêncio, ou poderão falar a respeito das mudanças e das perdas. Se a s
egunda opção acontecer, será um ganho!

Acho que cada um deve fazer sua parte!